sexta-feira, 2 de setembro de 2011

HISTÓRIA DA VILLA DO CONDE BAHIA












A árvore que protar água


Os jesuítas que chegaram à Bahia com o terceiro governador geral do Brasil, Mem de Sá, encontraram na foz do rio Itapicuru, ao norte de Salvador, os nativos Tupinambás, habitantes do local. Em 1621, Garcia D’Ávila, o Senhor da Casa da Torre, concedeu em testamento a sesmaria aos jesuítas, que construíram no local a Capela de Nossa Senhora do Monte. O local passou a chamar-se Itapicuru de Baixo.

No século seguinte, a sesmaria dos jesuítas ganhou status de Freguesia, recebendo o nome de Nossa Senhora do Monte de Itapicuru da Praia. Finalmente, em 1806, por ordem do Conde dos Arcos, a Freguesia foi elevada à categoria de Vila. Por esta razão, o município chama-se Conde; a sede municipal - Vila do Conde; e a localidade turística, Sítio do Conde.

A Vila do Conde, parte mais antiga do município, fica a seis quilômetros do Sítio, por estrada asfaltada que atravessa belas fazendas de gado e coco. O rio Itapicuru separa a sede do município da Vila, onde as residências urbanas são verdadeiras chácaras, com muitas flores e árvores frutíferas.
Além de paisagens deslumbrantes, os passeios para Barra do Itariri, Siribinha e Barra do Itapicuru oferecem banho de água doce e salgada, caminhadas pelas praias e prática de esportes diversos em todo o município.

Conde é privilegiado pelos inúmeros atrativos ecoturísticos. As dicas são: Centro Histórico - A vista do alto da Vila do Conde, o mais antigo núcleo urbano do município, oferece uma panorâmica da região. A duração do passeio é de 2 horas. Para chegar, basta atravessar a ponte sobre o rio Itapicuru e percorrer 2 km pela via de acesso à vila do Conde. Sítio do Conde - Antiga vila de pescadores concentra a maior parte das pousadas e toda a infraestrutura turística. Para chegar é preciso sair de Conde por 6,5 km na Avenida Isidoro Lins em direção ao Sítio do Conde. Lagoa do Sítio ou Brejo do Tijuco - Ocupa uma extensa área entre a sede municipal e o Sítio do Conde, onde desemboca o rio das Pedras, no encontro com o rio Itapicuru. A duração do passeio é de 1 hora. A dica desse local é observar as garças no final da tarde. Para chegar, é preciso sair de Conde por 6,5 km na Avenida Isidoro Lins em direção ao Sítio do Conde. Praia do Sítio - Urbana, com muitas barracas. A presença de recifes torna o banho de mar seguro na maré baixa. É propícia a pesca de arremesso. Existem áreas delimitadas para prática de esportes na areia. O acesso é através de rodovia asfaltada que liga Conde-sede às praias, passando por Sítio do Conde, são 44 km de litoral com algumas vilas de pescadores. Mirante do Farol - Do alto de uma pequena elevação, descortina-se a paisagem panorâmica. De um lado, a foz do rio Itariri, o cordão de dunas, a várzea que se estende por quilômetros, acompanhando a faixa costeira. O farol da Marinha fica em meio a um antigo cemitério que pode ser alcançado por uma trilha para pedestres ou por estrada de terra. A duração do passeio é de 1 hora e para chegar lá é preciso sair de Conde por 6,5 km na Avenida Isidoro Lins em direção ao Sítio do Conde e daí seguir na direção sul por 13 km até Barra do Itariri. Continuar em direção à Linha Verde por 700 metros em estrada de terra e entrarà direita, subir uma ladeira por 800 metros até o farol. Rio Itapicuru - Considerado um “bom porto regional” com intensa atividade pesqueira em seu estuário o rio Itapicuru vem de longe: nasce no sertão, atravessa a caatinga, o cerrado, restingas e manguezal para desaguar no litoral norte, fazendo a divisa dos municípios de Conde e Jandaíra. A duração do passeio é de 3 horas. A dica de lá é observar os sagüis na copa das árvores e as diversas maneiras de pescar dos nativos da região. Para chegar é preciso sair de Conde por 6,5 km na Avenida Isidoro Lins em direção ao Sítio do Conde e seguir na direção norte por mais 12 km em estrada de terra até Siribinha, para embarcar em uma canoa no Porto do Juá. Cavalo Russo - Uma duna de aproximadamente 30 metros de altura atrai dezenas de turistas que escorregam pela areia fina e branca até mergulhar na água doce e fria do rio Piranji. A duração do passeio é de 2 horas. A dica é que andando um pouco mais, você vai chegar ao Cajueirinho, uma nascente de água doce que brota na raiz de um cajueiro. Para chegar lá é preciso sair de Conde por 6,5 km na Avenida Isidoro Lins em direção ao Sítio do Conde e seguir na direção norte por mais 12 km em estrada de terra até Siribinha. Daí, atravessar o rio Itapicuru de barco e seguir por uma trilha de 800 metros até o rio Piranji. Rio das Ostras - O extenso manguezal é o responsável pela farta variedade de moluscos e crustáceos. Nessa região foram encontrados diversos sambaquis que compõem um sítio arqueológico. Ele fica entre Conde e Jandaíra, à direita no sentido sul/norte.

Há ainda muitas outras praias, rios, cachoeiras que merecem uma visita! Além desses atrativos, Conde conta com um artesanato muito apreciado. Acessórios e utensílios feitos de corda, coco, conchas e bambu. A confecção de instrumentos artesanais para a pesca pode ser observada na rua, nas portas das casas, sob a sombra das árvores. São instrumentos utilizados tradicionalmente, criados pelosíndios que habitavam a região.

A culinária típica da região é bastante variada. Peixada, moqueca de peixe e de aratu na palha de banana de origem indígena, preparada sem óleo de dendê, bobó de camarão, biscoitos de goma, sequilhos caseiros, doces caseiros de banana, acerola, caju e goiaba, entre outros.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

FAÇA O SEU COMENTÁRIO COM MODERAÇÃO E RESPEITO.