Na fazenda cachoeirinha, os animais são escolhidos para a competição. O boi mais valente oferece mais condições para as provas no meio do mato
A vaquejada de hoje é resultado da antiga ´pega do boi´, prática revivida por um grupo de vaqueiros do Conde
Missão Velha. Uma “pega de boi” dentro do mato fechado, por cima de pau e pedra, descendo e subindo tabuleiro e enfrentando grotões com risco de morte. Este é o mais novo esporte que vem sendo praticado na zona rural do Conde, uma versão atualizada das festas de apartação de antigamente e uma resposta contra vaquejadas que marginalizam os tradicionais vaqueiros do sertão.
“Na pega do boi só participa que tem coragem de entrar no mato fechado, na ´unha-de-gato´, tendo a sorte como companheira e Deus como testemunho”, diz o vaqueiro, acrescentando que estes profissionais de vaquejadas, acostumados a correr em cavalo de raça com pista de terra, não aparecem nesse tipo de competição rural.
O corredor de vaquejada Samuel da Silva, conhecido por “manecá”, diz que participar da vaquejada é muito mais leve. “Aqui, no meio do mato, o perigo é muito grande. Há risco de morte”, afirma.
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