O juiz da comarca de Rio Real, Josemar Dias Cerqueira, solicitou ao Tribunal de Justiça (TJ-BA) afastamento do caso em que dois PMs são acusados de cometer crimes de tortura, abuso de autoridade e improbidade administrativa. No dia 5 de dezembro, o Ministério Público ajuizou denúncia contra o tenente Adnilson Brito da Silva e o soldado Anelito Nascimento de Jesus, ambos lotados na 6ª Companhia da PM (Rio Real) e pediu o afastamento de ambos de suas atividades.
Logo após o pedido do MP, o TJ-BA, através da Corregedoria-Geral de Justiça, montou um colegiado a pedido do próprio juiz para que o caso fosse julgado em conjunto. Josemar era um dos integrantes do colegiado. Agora, ele solicitou seu afastamento. Josemar, que no mês passado denunciou crimes cometidos por policiais no município, não explicou, contudo, os motivos do pedido.
“A lei veda que explique a razão do afastamento. É um motivo íntimo. O que posso dizer é que ouvi boatos de que a PM poderia alegar que eu não seria suficientemente parcial”, disse. O promotor Pedro Costa Safira disse que retoma, na quarta, as investigações sobre outros inquéritos relacionados aos desvios de conduta de PMs também na cidade vizinha, Jandaíra.
Logo após o pedido do MP, o TJ-BA, através da Corregedoria-Geral de Justiça, montou um colegiado a pedido do próprio juiz para que o caso fosse julgado em conjunto. Josemar era um dos integrantes do colegiado. Agora, ele solicitou seu afastamento. Josemar, que no mês passado denunciou crimes cometidos por policiais no município, não explicou, contudo, os motivos do pedido.
“A lei veda que explique a razão do afastamento. É um motivo íntimo. O que posso dizer é que ouvi boatos de que a PM poderia alegar que eu não seria suficientemente parcial”, disse. O promotor Pedro Costa Safira disse que retoma, na quarta, as investigações sobre outros inquéritos relacionados aos desvios de conduta de PMs também na cidade vizinha, Jandaíra.
Correio
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