Sem ganhar um tostão por isso, todos os dias por volta das 5h, ela sai pelas ruas do Baixio juntando todo o lixo encontrado, com sua sandália feita de palha de milho e uma vassoura feita de cachos de coco que ela própria fabricou. Uma atividade que finaliza já no fim da tarde, quando a noite se aproxima. Segundo informações dos próprios moradores, os garis responsáveis pela limpeza do local, não retiram o lixo que Railda junta, deixando o amontoado por dias a fio.
Aparentando ter um pouco mais de 50 anos de idade, Railda tem uma dicção que é incompreendida, o que dificulta a comunicação. Cada noite dorme em uma residência diferente, onde além da dormida também recebe alimentação. Sobrevivendo de doações, a única coisa Railda não aceita de forma alguma, é receber calçado, pois não abre mão da sua sandália feita de palha de milho.
Os moradores disseram que Railda aparenta sofrer de transtornos mentais e que deveria ser encaminhada ao Centro de Atenção Psicossocial, o CAPS. Todavia, enquanto isso não acontece, esta mulher de história desconhecida, continua realizando seu trabalho voluntário, contribuindo para deixar um ambiente mais limpo e agradável no local onde vive.
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