A Justiça Federal decretou o bloqueio de R$ 20 milhões da secretária do ex-deputado Luiz Argôlo (SD), Elia Santos da Hora, presa nesta sexta-feira (10) durante a 11ª etapa da Operação Lava Jato.
A decisão, do juiz Sérgio Moro, que conduz todas as ações da Lava Jato, já foi comunicada ao Banco Central que promove o rastreamento em todas as instituições financeiras para identificar ativos de suspeitos. À medida que identifica ativos nas contas dos alvos o Banco Central embarga os valores automaticamente.
A Justiça bloqueou também R$ 40 milhões dos ex-deputados Pedro Corrêa (PP/PE) e do próprio Luiz Argôlo, alvos da Operação. Os dois ex-parlamentares e o ex-deputado André Vargas (sem partido) foram presos nesta sexta. As investigações desta etapa abrangem crimes que vão além da Petrobras e envolvem até contratos de publicidade da Caixa Econômica Federal e do Ministério da Saúde.
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| Helia foi presa pela Polícia Federal
O bloqueio pega, ainda, um ex-assessor de Pedro Corrêa - Ivan Vernon Gomes Torres Junior (R$ 20 milhões), o caseiro de uma propriedade rural do ex-deputado - Jonas Aurélio de Lima Leite (R$ 20 milhões) - e Marcia Danzi Russo Correa de Oliveira (R$ 20 milhões), nora de Pedro Corrêa.
Além do bloqueio, a Justiça Federal decretou a quebra do sigilo bancário e fiscal da agência de publicidade Borghi Lowe e de seis produtoras sob suspeita de envolvimento no esquema de propinas para o ex-deputado petista André Vargas. A pesquisa alcança período de seis anos, de janeiro de 2009 a março de 2015.
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