quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

A sucessão em pauta


Ainda sobre o governador Jaques Wagner, ele projeta para este ano reorganizar o PT baiano (que terá novo presidente) e cuidar com mais afinco da gestão, preparando para fazer um bom desembarque em 2014 quando terá que resolver o seu futuro político, cuidar da sua sucessão dentro do seu partido - somado, naturalmente, às legendas da base aliada. Mais ainda: provavelmente cuidará da coordenação da campanha à reeleição de Dilma no Nordeste. Com Eduardo Campos alimentando a esperança de chegar à Presidência da República, num prazo mais dilatado, na campanha de 2018, o PT só tem mesmo Wagner para tocar a coordenação política da reeleição de Dilma na região. O governador, por ora (e dificilmente mudará) tem dois candidatos dentro do PT – Rui Costa e o senador Walter Pinheiro. O terceiro nome seria José Sérgio Gabrielli, mas, até agora, o secretário do Planejamento ainda não encontrou o seu caminho para credenciar (e cacifar) seu nome. Pior: com Dilma candidata à reeleição a sua situação se complicou mais ainda porque dele a presidente não faz gosto. E Wagner, por não ter sentido, não poderia tocar a coordenação da campanha presidencial no Nordeste e a candidatura do ex-presidente da Petrobrás na Bahia.

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