“Antes de Morrer teve o maxilar quebrado, olho furado, rosto queimado de cigarro e traumatismo craniano”.
Rio Real, Loteamento Raimundo Guimarães do Nascimento, 09 de outubro de 2013. Segundo Bianca Calasans, tia da vítima, Era uma 10h. da manhã quando a menina Laisa Santana dos Santos de 12 anos de idade desapareceu. O irmão dela Leandro de 17 anos, teria chegado em casa por volta de 11h. Da manhã e sentido falta de Laisa. O irmão então teria ido até a casa da avó procurar pela irmã, mas a menina não estava lá. O irmão procurou Laisa também nas casas das amigas, mas sem sucesso. O tempo passava, a angustia aumentava, e toda família se empenhava nas buscas para encontrar Laisa. Naquele momento até em tão, todos acreditavam que a menina tivesse ido para casa de uma amiga na zona rural. Ainda segundo a tia de Laisa, a família passou a noite inteira procurando.
NO DIA SEGUINTE
10 de outubro de 2013, o relógio marcava 5h. da manhã. Naquele dia o céu amanheceu escuro, nem mesmo a chuva limitava a família de procurar por Laisa que estava desaparecida. Já se passava quase 24h. E nada da menina aparecer, nem pistas. Foi aí que alguém teve a ideia de verificar um poço que ficava ao lado da casa em um sítio de laranja, onde a menina costumava ir colher goiaba. Primeiro Leandro irmão da vítima encontrou a roupa da irmã jogada dentro do mato em baixo de uma cerca de arame. Próximo à roupa o irmão viu o dedão do pé de Laisa para fora da terra. Enterrado em cova rasa, o corpo da vítima foi aparecendo para fora da terra por que a chuva que caiu durante a noite, foi descobrindo a pouca terra que cobria o corpo da menina. Naquele momento um grito de terro foi ouvido, Era o irmão da vítima gritando desesperadamente, aterrorizado com a situação. A segunda pessoa a ver o corpo da menina com o dedão do pé para fora da terra foi à avó. De acordo com a tia da vítima, Bianca Calasans, o assassino e estuprador, além de estuprar a menina, quebrou o maxilar dela, furou o olho, queimou o rosto com cigarro, o espancamento foi tanto que houve traumatismo craniano. O corpo da vítima foi enterrado sem roupa, e o crime chocou a população de Rio Real. Segundo Bianca, tia da vítima, a família suspeita de um homem que segundo ela morava vizinho à casa da Laisa. Bianca disse que ele vinha dando dinheiro à menina, agradando ela. Ela disse ainda que ele trabalhava em um sitio próximo a casa da vítima. No dia que o corpo foi encontrado segundo Bianca, o homem desapareceu. O suspeito apontado pela família trabalhava com mudas de limão em um viveiro em um sitio próximo ao local do crime. Oito dias antes do crime, a família tinha descoberto que o suspeito estaria dando dinheiro à menina, mas não deu tempo de evitar o pior, diz a tia. Bianca afirma que o suspeito desapareceu no mesmo dia em que o corpo foi encontrado. Bianca disse ainda que procurou a mãe do suspeito para saber
de informações sobre o filho dela, suspeito de matar a menina, e a mãe teria se manifestado dizendo, que não sabia do paradeiro do filho. Essa semana completou seis meses da morte da menina Laisa, a família ainda sofre com a falta de resposta por parte da justiça. “Com a prisão do assassino não trás Laisa de volta, mas alivia a dor da família”, disse a tia. Bianca disse ainda que o assassino solto, levando em consideração a barbaridade do crime, certamente farar mais vítimas. Por que não se trata apenas de um bandido estuprador, se trata de um doente, assassino violento e estuprador. O suspeito que morava vizinho a vitima está desaparecido, a mãe dele diz que não sabe o paradeiro do filho. Na casa onde ele morava foi deixado vários pertences, cama, fogão, panelas, etc. Procurado por nossa equipe de reportagem, o delegado que investiga o caso, Dr. Santana disse que o caso está sendo investigado pela polícia. Ele disse ainda que de fato existe um homem apontado como suspeito, a polícia está ouvindo pessoas e por enquanto o homem apontado pela família continua sendo o principal suspeito. Assim que tiver elementos suficientes, será decretado a prisão preventiva do suspeito, afirmou Santana. Ao vivo no programa Luandê sem censura, o delegado Dr. Santana disse que a polícia está trabalhando e vai se empenhar o máximo para concluir o inquérito.
A Mãe de Laisa dona Vanda disse muito emocionada a nossa equipe de reportagem que o delegado deveria ter prendido o bandido. “tomo três tipos de remédios por dia”, afirmou Vanda. Segundo ela, Passa o dia dopada para esquecer a lembrança dolorida. “choro tanto que fico com o rosto inchado e o corpo tremendo”, diz emocionadamente a mãe da vítima. “Só estou bem quando estou no trabalho, eu sei que não traz mais de volta minha filha, mas eu preciso ver o assassino na cadeia”, diz dona Vanda. O delegado não fez nada nem vai fazer!, Não faz nada!, Disse a mãe da vítima inconformadamente. Em desespero dona Vanda disse que a dor é tanta que pensa o tempo todo em se matar. Ainda segundo ela, o padre é quem a consola quando bate o desespero. A justiça não faz nada, continuou a mãe da vítima. A Mãe de Laisa acredita que não foi apenas uma pessoa que estuprou e matou a filha dela. “Foram três” disse a mãe. Dona Vanda tem toda convicção de que sabe quem foram os assassinos de sua filha. “A Justiça não faz nada sou pobre disse ela”. “sinto-me humilhada por que não posso pagar um advogado”, afirmou a mãe emocionada.
O delegado Dr. Santana ao vivo no programa Luandê sem Censura disse afirmou que a policia está trabalhando sim, ele disse ainda que a família não pode dizer que a policia não está trabalhando. “é mentira de quem afirmar isso”, disse o delegado. O delegado falou ainda que intende a dor da família, que se solidariza e vai se empenhar o máximo para concluir o inquérito.
“Só está acontecendo isso comigo por que sou pobrezinha” lamenta a mãe da vítima. E finaliza depressivamente chorando e dizendo “quero morrer logo”.
Fonte: Rio Real NewsTV
Por. NERIVALDO FERREIRA
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